sexta-feira, 5 de março de 2010

Mulher, Divino ser, Mulher

Mulher, Divino Ser, Mulher

Procurei Deus e lhe pedi que criasse para mim um ser que fosse belo e tivesse o dom de enxergar a beleza do mundo e de suas criaturas.

Que fosse dotado não apenas de inteligência, mas principalmente de sabedoria.
Que soubesse sorrir de suas desgraças, mas que sofresse com as dos outros.
Que soubesse construir felicidade com pedacinhos de alegria.
Que chorasse de felicidade e soubesse sorrir para esconder sua tristeza.
Que conjuga-se o verbo perdoar com esquecer.
Que fosse bom, porem firme e justo.
Que soubesse respeitar e conceder-se momentos de solidão, sem que para isso sinta-se só.
Que entendesse que amizade é o amor em estado puro.
Que grandes amigos sempre estão presentes, mesmo estando distantes.
Que amasse incondicionalmente, e que fosse leal a esse amor.
Que soubesse explicar os espinhos e as flores, mostrando a beleza de ambos.
Que soubesse se impor com firmeza, porem com humildade.
Que valorizasse as virtudes e entendesse os defeitos das pessoas.
Que praticasse suas idéias sem remorsos e assumisse sempre as conseqüências de seus atos.
Que tive-se sempre a coragem de assumir seus medos, e enfrenta-los com bravura.
Que o próprio Deus habitasse em sua alma.

Pedi a Deus um ser que fosse divinamente humano.

Deus me respondeu: Meu filho essa criatura eu já criei, ela existe desde o principio dos tempos, infelizmente poucos homens a veem, e as vezes nem elas mesmas se percebem.

Essa criatura é a MULHER.

(SamisXela)

Nostalgia...

Nostalgia...

As noites enluaradas
Trazem-me a lembrança
Nossas madrugadas coloridas
Quando nos amávamos
Sob as estrelas
E o sol, a pedido da lua
Retardava o dia
Tua boca em desespero
Deitava-se sobre a minha
Nossas línguas entrelaçadas
Matavam a fome de amor
Que nos consumia
Cavalgávamos nossos animais
Sem medo ou vergonha
Dia e noite, noite e dia
Nossas mãos eram olhos
Passeando em nossos corpos
Lascívia atrevida
Viajávamos dimensões
De luxúrias nunca entendidas
Nossos gozos eram explosões
Big-bangs criando universos
Habitados somente
De prazer e alegria

(AtsocErdnaxelA)

Caminhador...

Caminhador...

Caminharei sob o sol deste sertão
Fazendo poeira com meu pé, com minha dor
Todo o pó dessa estrada ainda é pouco
Para soterrar o amor que corre em meu peito
Cavando buracos em meu coração
Amor luz de estrela, viajante do passado
Ilumina no presente, noites de solidão
Olho sobre os ombros em momentos intercalados
Buscando o vulto da esperança que me seguia
Firmo na estrada esse pé que perdeu o chão
Precipícios inevitáveis, cavados pela saudade
Margeiam o caminho com seu canto de sereia
Convidando ao mergulho nas areias da ilusão
Sigo devagar, sem a pressa que já tive
Para minha sede levo água
Para minha fome carrego pão
Seguirei caminhador pela estrada vida
Sinto que não morrerei desse amor...
... Mas te amarei ate morrer

(AlexSimas)