sexta-feira, 28 de maio de 2010

Perdões Perdidos

Perdões Perdidos

Perdoa-me por não mais te perdoar
Usas-te todos os perdões que guardei para ti
Você usou... Abusou... Desperdiçou...
Fez pouco caso
Deste nobre companheiro do amor
Se restou em ti
Um pouco dos muitos perdões que te dei
Usa-o para perdoar-me
Resta-me apenas um único perdão
O ultimo que reservei para mim
Para perdoar-me
Por não mais poder te perdoar

(AlexSimas)

sábado, 22 de maio de 2010

Alegorias de Amor

Alegorias de Amor

Peregrino em romarias de amor
Em busca de teu beijo
Pelos tersos jardins das primaveras
Em caminhos debruados de rosas espinhadas
Encarnado do fantasma da paixão que me possui
Sigo o musical som de tua voz de salmos e baladas
Na suprema evocação de Euterpe
Vaticino nesta saga um embriagado encontro de duas almas
Sobre a fronde dos trigais da lua
Vestidas com as rendas das noites estreladas
Fiandeiras de místicas esperanças

Haverás de surgir neste caminho de solidão acanhada
Ungindo-me com as bênçãos de teus lábios
Aplacando com tua candura, meu sofrimento
Trazendo um murmúrio de sol para as trevas de meus sonhos
Aquecendo meu peito com a volúpia ardente de tuas mãos
Mãos de alvoreceres luminosos
Purificadoras de todos os martírios
Enchendo de prazer o palácio encantado de meus sentidos
Resgatando-me da fera imortal do abandono
Para a festa plena de nosso encontro
Nutrindo-me do amor que te inundas
Desencarnando-me dessa forma peregrina...

(AlexSimas)

Da Série - Frases

Lembrar um grande amor é dançar uma valsa com a saudade.

(AlexSimas)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Carnal...

Carnal...

A luz de teu olhar acende em mim
A ígnea essência histérica dos astros
Soluçando ardente e enfebrecida
Encarnada da volúpia, lasciva e louca
Tua felina voz suave e quente
Arrebata o eflúvio insano da luxuria
No arquear demoníaco de tuas ancas

Tua ternura pagã nimbada de amor sacro
Teus lábios, turíbulos de doces pecados
Recita uma poesia de carne e vida
Enquanto teus róseos seios aromais
Sacia minha fome animal
Calando meus gritos de paixão
Levando-nos nas rubras asas do desejo
Por entre bosques siderais
Onde vive a essência germinal
De teu amor felino
Que espouca em explosões de gozo
Eclipsando noites consteladas

(AtsocErdnaxelA)