A Poesia me nasce pela boca
Espagíria de palavras...
Mistura de sanidades loucas
Um dia desenha alegrias
Vende esperança
Exalta a saudade
Outro dia exuma cadáveres
Esvazia gavetas
Exalta apodreceres
Espagíria de palavras...
Mistura de sanidades loucas
Um dia desenha alegrias
Vende esperança
Exalta a saudade
Outro dia exuma cadáveres
Esvazia gavetas
Exalta apodreceres
A Poesia me nasce pelos olhos
Cultiva dúbias verdades
Canteiros de cascalhos
A Poesia nasce da luz que me cega
Escavando silêncios
Pastoreando a escuridão que me nega
Lança sementes de sentires
Ao vento do acaso
Que morrem céleres... Ou não
Para habitar livros mortos
Requesto de Réquiens
A Poesia me nasce pelas mãos
Apalpando as feridas
Entre um e outro Amor
A Poesia me nasce da alma partida
A Poesia nasce de meus excessos
Das horas de vida
Das sobras da morte
Das ausências redentoras
Do vazio das pessoas
Do pecado... Da salvação
(AeSSeCê)
Um comentário:
" a poesia me puxa pelos cabelos e me lança no olho do furacão... "
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