sábado, 28 de março de 2009

Resumo...

Resumo...

O tempo... A vida... A morte...
O que são diante do incompreensível
Da irracional conspiração do desejo?

É tudo tão silencioso e confuso
Como o primeiro encontro de um olhar
A tristeza absoluta estuprada
Na urgência da alegria
Que não cabe no estreito da razão

Segredos que se traduzem no silencio
De palavras perdidas no eco da emoção
Faíscas de almas que comungam
Em agudo estado de felicidade
Ofuscando estrelas

Tudo que desejo é embriagar-me
Do pecado que escorre da tua boca
Perder-me no inconsciente espontâneo
Esvaziando-me de todos os meus excessos
Na doce loucura de teus lábios

Difícil falar de coisas que não podem ser ditas
De ausências nunca antes sentidas
Da cor do teu cheiro... Do cheiro da tua voz
Do som da tua pele... Do arrepio de teus pelos
Da dor de uma saudade do que antes não existia

O que é a morte... A vida... O tempo?
Quando eu simplesmente te amo...
... E tudo se traduz em você

(AlexSimas)

sábado, 21 de março de 2009

Simples Assim...

Simples Assim...

Quando um coração se parte em mil pedacinhos
Você sofre e pensa nunca mais poder amar
Um poeta disse:
“A dor é inevitável, o sofrimento é opcional”
O que o poeta quis dizer é que um coração partido em mil
Lhe dá a oportunidade de amar mil vezes mais
São mil pequenos corações pululando em seu peito
E amando mil outros corações
Só quando se fragmenta o amor egoísta
Descobre-se o mais nobre dos amores
O amor altruísta, o amor incondicional
Porque não se troca um amor por sexo
Amor por dinheiro, amor por conforto
Amor não se troca por nada, nem por outro amor

Amor, se dar...
... Simplesmente!

(SamisXela)

quinta-feira, 12 de março de 2009

Vixe !!!

Vixe !!!

Gigaba, gisã, hahaha, nanaããã, gibisaaa
O coeso perdeu a liga
Já não falo coisa com coisa
O sentido fugiu da briga
Descanso de cócoras sentado de costa
Ando de lado perdido no vago
Deito de pé virado pra frente
Encho o vazio de coisa nenhuma
Sempre que volto não lembro onde fui
Quero ir, mas preciso ficar aqui
Pra fugir não sei de que
Fingir não sei pra que
Será de mim? Pra você?

Na fuga tropeço no cadarço do sapato
Solto desamarrado do meu pé descalço
Onde anda meu juízo, você viu?

Não sei se ligo, não sei se calo, não sei se grito
Tanto faz não tem ninguém pra ouvir
Sai daqui de dentro de mim
Cadê o pastor que batizou o santo
Profeta da palavra calada que não tem pai
Sai de mim satanás!
O poder ta no sangue de um cristo
Parido por uma virgem; eu acho!
Quem? Onde? Como? Quando?
Esse quarto é engraçado
Todo acolchoado...
O que eu to fazendo aqui?
Onde botaram papel higiênico?

(SamisXela)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Esperança...

Esperança...

No rastro do verso que atravesso
Revolvo a terra ressecada no acido da dor
Rego as sementes da poesia
Com lagrimas de esperança
Esperando nascer amor...

(AlexSimas)

Pensamentos...

Chamaram-me de louco
Então fui ao analista
Analisando o analista
Descobri que prefiro ser louco...

(SamisXela)