Meu amigo livro
Dentre meus amigos, um é especial
Falante em sua maneira calada
Falante porque fala à minha alma
Acompanha-me desde sempre
Entende meus sorrisos e minhas lágrimas
Ensinou-me quase tudo que sei
E nunca me cobrou nada
Sábio e paciente amigo
Guia de sonhos e fantasias
Depositário de fé e sabedoria
Das ciências às poesias
Tudo nele se guarda
Sempre disposto a ajudar
A quem se propõe a lhe procurar
Tem sempre as respostas
Ate para quem não sabe o que perguntar
Tem muitas faces esse meu amigo
E muitas formas de ensinar
Mensageiro de homens e deuses
Ele apenas lhe mostra o caminho
É você quem escolhe qual trilhar
Múltiplo em sua singularidade
Às vezes afirma em outras desmente
E no dito pelo não dito
Vai cumprindo sua missão
De fazer você raciocinar.
(SamisXela)
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
Doidejando...
Doidejando
Um dia desses no semáforo da esquina
Você olhou para mim
Bem na hora que o sinal abriu
E eu sorri, sorri só porque te vi
Você me jogou uma rosa pela janela
Mas, ela caiu no asfalto
Você sorriu e com uma pirueta
Ah resgatou e a beijou
Olhando para mim
Dançou com a rosa por entre os carros
Louco eu pensei, louco, louco, louco...
Então rezei para o outro sinal fechar
Corri pela calçada em meio à multidão
A criança em mim adorando a aventura
E de tão livre chorei
Te alcancei ainda na florista
Rosto brilhando como o do menino
Dançando ciranda de mãos dadas com a paixão
Como um acrobata demente
Saltei dentro do abismo de teus braços e te beijei
Ali na calçada sobre as marquises do tempo
De repente você bailava a meu redor
E me convidou para voar em tua ilusão
E eu voei sob o aplauso dos mendigos
E das flores emocionadas
Desculpe se a rua não é ladrilhada, você disse
Não deu tempo porque eu não te esperava
Mas, repare os olhos por trás das vidraças
Eles brilham como diamantes
Um soldado pediu silencio
Mandou que os carros desligassem o motor
Para ouvir o murmúrio que passeava no vento
Viva, viva, viva os loucos que inventaram o amor...
(AlexSimas)
Um dia desses no semáforo da esquina
Você olhou para mim
Bem na hora que o sinal abriu
E eu sorri, sorri só porque te vi
Você me jogou uma rosa pela janela
Mas, ela caiu no asfalto
Você sorriu e com uma pirueta
Ah resgatou e a beijou
Olhando para mim
Dançou com a rosa por entre os carros
Louco eu pensei, louco, louco, louco...
Então rezei para o outro sinal fechar
Corri pela calçada em meio à multidão
A criança em mim adorando a aventura
E de tão livre chorei
Te alcancei ainda na florista
Rosto brilhando como o do menino
Dançando ciranda de mãos dadas com a paixão
Como um acrobata demente
Saltei dentro do abismo de teus braços e te beijei
Ali na calçada sobre as marquises do tempo
De repente você bailava a meu redor
E me convidou para voar em tua ilusão
E eu voei sob o aplauso dos mendigos
E das flores emocionadas
Desculpe se a rua não é ladrilhada, você disse
Não deu tempo porque eu não te esperava
Mas, repare os olhos por trás das vidraças
Eles brilham como diamantes
Um soldado pediu silencio
Mandou que os carros desligassem o motor
Para ouvir o murmúrio que passeava no vento
Viva, viva, viva os loucos que inventaram o amor...
(AlexSimas)
Em nome do Filho...
Em nome do Filho...
Você sente o apelo da terra?
Você ouve as lágrimas do mar?
Você sente vergonha?
Você ama seus filhos?
Lembra das promessas?
De amá-los e protegê-los?
Que herança espera deixar para eles?
Fome e sede?
Dor em forma de dinheiro?
Você sabe quantas pessoas já matou?
Ou a morte para você precisa de corpos e sangue?
Você já parou para pensar?
Já olhou a sua volta?
Percebe o mundo como está?
Olhe nos olhos das crianças
Consegue enxergar-lhes um futuro?
Você consegue dormir em paz?
Com todas as vidas abortadas?
Só porque você não para pra pensar?
O Deus em que você acredita
Mandou-te vir aqui devastar?
Disse-te, se me adoras, destrói o que criei?
Ele te disse, faz a guerra, mata teu irmão?
Destruís minhas crianças?
Seja qual for tua crença
Acredite, teu Deus não te perdoará
Por destruíres o ventre que te gerou
Pare, pense, ainda dá tempo
Tudo que teu filho quer
É um futuro de presente
Pare, pense, ainda dá tempo
(SamisXela)
Você sente o apelo da terra?
Você ouve as lágrimas do mar?
Você sente vergonha?
Você ama seus filhos?
Lembra das promessas?
De amá-los e protegê-los?
Que herança espera deixar para eles?
Fome e sede?
Dor em forma de dinheiro?
Você sabe quantas pessoas já matou?
Ou a morte para você precisa de corpos e sangue?
Você já parou para pensar?
Já olhou a sua volta?
Percebe o mundo como está?
Olhe nos olhos das crianças
Consegue enxergar-lhes um futuro?
Você consegue dormir em paz?
Com todas as vidas abortadas?
Só porque você não para pra pensar?
O Deus em que você acredita
Mandou-te vir aqui devastar?
Disse-te, se me adoras, destrói o que criei?
Ele te disse, faz a guerra, mata teu irmão?
Destruís minhas crianças?
Seja qual for tua crença
Acredite, teu Deus não te perdoará
Por destruíres o ventre que te gerou
Pare, pense, ainda dá tempo
Tudo que teu filho quer
É um futuro de presente
Pare, pense, ainda dá tempo
(SamisXela)
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Tríplice P
Tríplice P
Era uma vez em um país muito, muito distante
Distante da educação, distante dos direitos humanos
Distante do respeito ao cidadão, distante da vergonha na cara...
Nesse país vive um povo que se alimenta de promessas
Que bebe sonhos e se embriaga de espera
Em cada esquina tem uma venda que vende fiado
Um botequim que serve tira-gosto de conversa com cachaça
Um país quase novo, só um pouco estragado
É só dar uma mão de cal para enganar os desavisados
O mau cheiro é coisa besta a água de cheiro disfarça
Um país bem dividido, repartido e loteado
Com latifúndios bem demarcados
Quem tem titulo com “P” dirige um patriarcado
Político, Padre e Pastor vendem tudo bem barato
Promessa, paraíso e perdão dos pecados
Os primeiros cobram pouco com pagamento bem espaçado
De tempos em tempos um votinho e um abraço
Para os outros o pagamento é diário
Rezas, dízimos, medo e esperança e por ultimo a alma do coitado
Tem mais dois PEIS que por la vivem, um é o do povo Pato
O outro é o das mães dos pederastas safados...
(Alexandre Costa)
Era uma vez em um país muito, muito distante
Distante da educação, distante dos direitos humanos
Distante do respeito ao cidadão, distante da vergonha na cara...
Nesse país vive um povo que se alimenta de promessas
Que bebe sonhos e se embriaga de espera
Em cada esquina tem uma venda que vende fiado
Um botequim que serve tira-gosto de conversa com cachaça
Um país quase novo, só um pouco estragado
É só dar uma mão de cal para enganar os desavisados
O mau cheiro é coisa besta a água de cheiro disfarça
Um país bem dividido, repartido e loteado
Com latifúndios bem demarcados
Quem tem titulo com “P” dirige um patriarcado
Político, Padre e Pastor vendem tudo bem barato
Promessa, paraíso e perdão dos pecados
Os primeiros cobram pouco com pagamento bem espaçado
De tempos em tempos um votinho e um abraço
Para os outros o pagamento é diário
Rezas, dízimos, medo e esperança e por ultimo a alma do coitado
Tem mais dois PEIS que por la vivem, um é o do povo Pato
O outro é o das mães dos pederastas safados...
(Alexandre Costa)
sábado, 5 de dezembro de 2009
Querido Papai Lulel
Querido papai Lulel
Eu fui um menino muito comportado, fiz tudo direitinho como o senhor mandou.
Ajudei meus amiguinhos do MST a invadir terras produtivas e destruir propriedades, pedi as contas de meu emprego e vivo de bolsa família (um presentão do senhor).
Prometo obedecer a “Tia Dilma”, ficar bem quietinho e fazer tudo que ela mandar.
Papai Lulel.
Muito obrigado pela “Bolsa Família”, meu cunhado manda agradecer pela “Bolsa Bandido”, minha mulher agradece pela “Bolsa Celular”, Minha filha agradece pelas “Pílulas do dia Seguinte” e meu filho pelas “Camisinhas”. Obrigado também pelo “Vale Gás” Pelo “Vale Luz”.
Não ligue pra esse bando de “Burgueses” que vive criticando o senhor, achando que seria melhor investir na educação, na saúde, na agricultura familiar e na auto-estima das pessoas, é que eles não têm a experiência que o senhor tem na arte de viver sem fazer nada. É tudo inveja Papai Lulel.
Para esse ano nossos pedidos são:
Um “Vale Pinga” afinal ninguém é de ferro
Uma “Bolsa Amante” – É que a Bolsa Família não ta dando para manter a filial
Uma “Bolsa Carnaval” – Pra nós pular nos blocos da Bahia
Um “Vale Cabeleireiro” – Pra minha Mulher
Um “Vale SPA” – pra minha sogra
Um “Vale Disney” – Pros filhotes
Um “Vale Motel” – Pro meu garoto mais velho
Só isso Papai Lulel.
Que em 2010 todos os seus “sonhos se Elejam”, são os meus sinceros “VOTOS” e toda a minha família e amigos.
PS. Minha mãe manda perguntar se o “Vale Cultura” vai poder ser usado em uma casa de diversão que ela tem aqui na cidade junto com umas “Garotas”
Assinado
Inocêncio do Aproveitamento
(Alexandre Costa)
Eu fui um menino muito comportado, fiz tudo direitinho como o senhor mandou.
Ajudei meus amiguinhos do MST a invadir terras produtivas e destruir propriedades, pedi as contas de meu emprego e vivo de bolsa família (um presentão do senhor).
Prometo obedecer a “Tia Dilma”, ficar bem quietinho e fazer tudo que ela mandar.
Papai Lulel.
Muito obrigado pela “Bolsa Família”, meu cunhado manda agradecer pela “Bolsa Bandido”, minha mulher agradece pela “Bolsa Celular”, Minha filha agradece pelas “Pílulas do dia Seguinte” e meu filho pelas “Camisinhas”. Obrigado também pelo “Vale Gás” Pelo “Vale Luz”.
Não ligue pra esse bando de “Burgueses” que vive criticando o senhor, achando que seria melhor investir na educação, na saúde, na agricultura familiar e na auto-estima das pessoas, é que eles não têm a experiência que o senhor tem na arte de viver sem fazer nada. É tudo inveja Papai Lulel.
Para esse ano nossos pedidos são:
Um “Vale Pinga” afinal ninguém é de ferro
Uma “Bolsa Amante” – É que a Bolsa Família não ta dando para manter a filial
Uma “Bolsa Carnaval” – Pra nós pular nos blocos da Bahia
Um “Vale Cabeleireiro” – Pra minha Mulher
Um “Vale SPA” – pra minha sogra
Um “Vale Disney” – Pros filhotes
Um “Vale Motel” – Pro meu garoto mais velho
Só isso Papai Lulel.
Que em 2010 todos os seus “sonhos se Elejam”, são os meus sinceros “VOTOS” e toda a minha família e amigos.
PS. Minha mãe manda perguntar se o “Vale Cultura” vai poder ser usado em uma casa de diversão que ela tem aqui na cidade junto com umas “Garotas”
Assinado
Inocêncio do Aproveitamento
(Alexandre Costa)
Carta a Papai Noel
Carta a Papai Noel
Querido papai Noel
Esse ano eu não quero brinquedo, quero outro presente. Nesse Natal, quando meu irmãozinho Jesus faz aniversario queria que você fosse na minha casa e em todas as casas do mundo e conversa-se com mamãe e com papai e com todas as mamães e papais do mundo.
Diga a eles que as crianças gostam muito das baleias, das tartarugas, dos golfinhos e de todos os bichinhos do mundo, a gente também gosta das arvores, de flor, de rio e cachoeira.
Fale pra eles pararem de destruir o planeta, porque ai não vai ter mais Natal e Jesus vai ficar muito triste.
Nesse Natal papai Noel eu quero um futuro de presente
Assinado
Os filhos
Há! Se você conseguir isso, eu prometo que como legumes
Boa noite papai Noel!
Querido papai Noel
Esse ano eu não quero brinquedo, quero outro presente. Nesse Natal, quando meu irmãozinho Jesus faz aniversario queria que você fosse na minha casa e em todas as casas do mundo e conversa-se com mamãe e com papai e com todas as mamães e papais do mundo.
Diga a eles que as crianças gostam muito das baleias, das tartarugas, dos golfinhos e de todos os bichinhos do mundo, a gente também gosta das arvores, de flor, de rio e cachoeira.
Fale pra eles pararem de destruir o planeta, porque ai não vai ter mais Natal e Jesus vai ficar muito triste.
Nesse Natal papai Noel eu quero um futuro de presente
Assinado
Os filhos
Há! Se você conseguir isso, eu prometo que como legumes
Boa noite papai Noel!
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Samba do Encantado
Samba do Encantado
Amor de lua
Senhora da cachoeira
Amor de mar
Canção de sereia
Amor de perdição
Luzes da rua
Filho do boto
Rosa na lapela
Novena de promessas
Sino de capela
Lenda de lobos
Filhos da floresta
Entes da mata
Samba crioulo
Som da águas
Ritmo de choro
Sêmen da terra
Gente do morro
Sonho de ribalta
Ladeira do torto
Moleque peralta
Brilho no olho
Sorriso na cara
Coração de ouro
Curtido na vida
Sambando no couro
Na goela da noite
Entalado de novo
Encantando a alma
Saldando o povo
(AlexSimas)
Amor de lua
Senhora da cachoeira
Amor de mar
Canção de sereia
Amor de perdição
Luzes da rua
Filho do boto
Rosa na lapela
Novena de promessas
Sino de capela
Lenda de lobos
Filhos da floresta
Entes da mata
Samba crioulo
Som da águas
Ritmo de choro
Sêmen da terra
Gente do morro
Sonho de ribalta
Ladeira do torto
Moleque peralta
Brilho no olho
Sorriso na cara
Coração de ouro
Curtido na vida
Sambando no couro
Na goela da noite
Entalado de novo
Encantando a alma
Saldando o povo
(AlexSimas)
Assinar:
Postagens (Atom)