Preguiçosa tarde de uma refrescante primavera...
brancas nuvens espalham sombras pelo chão...
Um caminho entremeado de folhas serelepes
que brincam em inquietos redemoinhos de vento...
Ao longe uma serra dobra-se sobre o horizonte...
Flores multicores decoram monótonas matizes verdes
Disputando entre si preferências de abelhas e colibris...
Uma velha arvore curva-se sobre um sinuoso riacho
Como a beber frescas águas que correm em leito raso...
O coaxar dos sapos entrecortam o canto dos pássaros...
Um sol apressado veste-se de tons avermelhados...
Uma translúcida lua surge timidamente num canto
Contrastando o púrpura com sua suave luz de prata...
O bruxulear dos pirilampos confundem-se com estrelas
Num encantamento que mistura o céu com a mata...
Toda magnitude dessa embriagante e casta paisagem
Empalidece quando surges como a cavalgar a brisa
Vestida em esvoaçantes tecidos transparentes
Revelando o brilho de tua esplendorosa beleza...
Jóia rara, única em toda divina criação...
(AtsoC ErdnaxelA)
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