segunda-feira, 9 de julho de 2007

Testamento...


Atiram-me em inquisitória fogueira
A qual acendem com as tochas da hipocrisia...
Praguejam contra minha alma...
Acusam-me de endemoniado...

Laicos ignorantes, covardes e estúpidos...
Escoria podre que não aceitam insubordinação
A idiotice coletiva que impõem aos pobres de espírito...

Pois que me queime a carne...
Única semelhança que tenho a eles...
Deixem que as chamas me libertem o espírito
Da imunda prisão que lhes compartilho...

Apontam-me o dedo...
Acusam-me de rebelado...
Por não aceitar a manipulação
Dos fios que pendem de suas mãos imundas...

Há! Há! Há! Há!...
Vou-me rindo, gargalhando de suas patéticas feições
Ao receberem na cara o vomito de minhas verdades...

Aos macacos de picadeiro que aglomeram-se
Em torno do macabro espetáculo que protagonizo
Deixo a herança do desprezo...
Pois que nem de piedade são dignos...

(AtsoC ErdnaxelA)

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