Atiram-me em inquisitória fogueira
A qual acendem com as tochas da hipocrisia...
Praguejam contra minha alma...
Acusam-me de endemoniado...
Escoria podre que não aceitam insubordinação
A idiotice coletiva que impõem aos pobres de espírito...
Única semelhança que tenho a eles...
Deixem que as chamas me libertem o espírito
Da imunda prisão que lhes compartilho...
Acusam-me de rebelado...
Por não aceitar a manipulação
Dos fios que pendem de suas mãos imundas...
Vou-me rindo, gargalhando de suas patéticas feições
Ao receberem na cara o vomito de minhas verdades...
Em torno do macabro espetáculo que protagonizo
Deixo a herança do desprezo...
Pois que nem de piedade são dignos...
(AtsoC ErdnaxelA)
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