Tua escrita é desalinho, sapiente fantasia.
Teus versos são cetim onde deito meu olhar.
Tuas letras têm vida são cantos de passarinhos.
Poetisa notívaga, senhora das metáforas,
divina dama da inspiração, teu verbo é fúria
é paixão que queima... Prazer e dor...
Tuas tintas têm alma, são falas vividas, inquietas
e calmas como a forja a moldar o metal que se
entrega. Teus textos fluem como água em belas
e límpidas cascatas desenhando paisagens de
sonhos onde os pensamentos voam.
Quando escreves é como se pintasses sobre tela
paisagens vivas, teus crepúsculos são encarnados,
tuas estrelas mais azuis, teu sol é mais brilhante,
tuas palavras saltam do papel e brincam em mágicas
dimensões que nos hipnotizam e encantam como
bolhas de sabão.
Como descrever a eterna primavera que habita essa alma de poeta...
Como descrever um ser que valsa com a pena e liberta utopias...
Como descrever a magia que tempera o amar com doces heresias...
Como descrever o milagre que operas ao nos fazer ouvir com os olhos...
Filha da lua... concebida em choro e risos, cores e cheiros, loucura e razão.
Felizes os que bebem da água de teu saber e colhem as flores de teu jardim.
Filha da lua... teu nome já é poesia... Cris...
(Alexandre Simas)
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