quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Noite...

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Abriu-se em meu ser
Rosário de fundas agonias
Arremessando meu sonho branco
Contra as rochas do tédio voraz

Essa vertigem de um canto aflito
Ofusca madrigais sonhos de cores
Dos jardins de rosas passionais

Da beira desse recôndito abismo
Fecundo a dor sangrada do aceno
Na telúrica canção do adeus
Que responde o sereico canto do assédio
Exorcizo teu fantasma que me prende
Deixando-me cair no vazio do abismo...
...Que me entende

(Alexandre Costa)

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