quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sina...

Sina...

Não retarde meu sonhar pelo esplendor das eras
Não deixe que me perca nesse deserto de emoções
Onde os abutres da solidão rapinam minha vontade
Vivi a vida andando sobre movediças dunas de ilusões
Muitos Oasis vislumbrei, vagos adejos de quimeras...

Precito em tenebrosa sina, a das madrugadas vazias
Noites sem lua, dias de eternos eclipses, vazio de sonhos
Nada é maior que essa grande noite que me abraça
Acompanhada pelos latidos boêmicos dos cães vadios
No ritmo inefável de uma poesia desprovida de graça

Trago em minha boca o travo amargo do verbo vazio
Mas minha teimosia não permite que eu deixe de tentar
Minha incansável busca pelo Amor nortea-se na esperança
Niveal flor alabastrina, capaz de sustenta a vida em um fio
Gravitam em seu orbe, toda fé, toda virtude, todo sonhar

Ei de encontrar um sol para escaldar meu peito
Uma fonte de água cristalina que reflita o céu
E o céu nela se reflita, acolhendo meus desejos
Então caminharei pelas areias dessa nova verdade
Deliciando-me no Oasis de teu coração

Minha real sina é ver teu sorriso espargir-se em minha alma
Teus olhos plenos de Amor, brilhantes como perolas ao sol
Entontecer-me nos passos de tua dança, leve como flores tenras
Amar-te além dos versos de Saramago, ou ate mesmo de Caio
Um Amor Sacro e lúbrico nimbado de uma paixão definitiva

(AlexSimas)

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