segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dançarinando...

Ela vestiu-se de pétalas... E perfume de mar
E iluminou a noite com sua dança
Tomando o vento por seu par
A dama e seu invisível cavalheiro
Dançaram a valsa da madrugada
Com as cores da aurora refletidas nos cabelos
E ela dançava como se a vida a pudesse esperar
O mundo era seu palco e os anjos sua platéia
O tempo tocou flauta e o sol acordou para espiar
Por entre as flores o dia rodopiava com as borboletas
Seus pés passeando como plumas no chão
Suave como um bolero... Dois pra la... Dois pra Ca...
E tudo mais era silencio e todos os olhos imensos
Somente para vê-la dançar...

(SamisXela)

2 comentários:

Cris de Souza disse...

espetáculo!

Inês Lis disse...

Alexandre,

Já comentei hoje cedo sobre tua poesia. Mas, quero te dizer que, através dela, me trouxesses lágrimas de emoção e um permanente sorriso nos lábios.
Realmente, vi beleza e a sensibilidade dela, como um presente que chegou na hora que eu precisava.
Coisas do céu.

Beijos