sábado, 26 de março de 2011

Barquinhos de Papel...



A tristeza só alcança aos que perderam a capacidade de sonhar
A fantasia é a porta por onde a felicidade entra na alma
E nos ensina a fazer barquinhos de papel para brincar nos dias de chuva
Descendo as corredeiras da calçada rumo ao infinito, encharcados de alegria...
E quando o sol levantar a pontinha do cobertor de nuvens, para ver como estamos
Ele dirá a Deus - Não se preocupe. Os que não desaprenderam a sonhar estão se divertindo...

É incrível ver como a alma de uma criança parece tão maior que a de um adulto...

(SamisXela)

2 comentários:

Tuca Zamagna disse...

De fato, é infinitamente maior, Lobo. Por mais que, já adultos, possamos perceber, valorizar e tentar preservar essa grandeza da alma infantil, a lei do tempo sempre acaba se impondo. Não conheço representação mais perfeita desse percurso do que a ampulheta: o nivel da areia no ventrículo superior começa a baixar lentamente, de forma quase imperceptivel. E, à medida que o tempo passa, a aceleração cresce, assim como o ventrículo fica cada vez mais estreito.

Os dias da criança passam mais lentos - e amplos e ricos! - pela amplitude da ampulheta da vida que inicia-se.

Um abraço

Cris de Souza disse...

quanta pureza no traço...

beijo, seu lobo!