Cambaleio desgraçado por caminhos desprezados
Praguejo contra meu desafortunado destino
Maldigo as lagrimas que me cobrem a face
Em inúteis protestos praguejo contra a terra que piso
Sorte madrasta que me embota a alma e me
Atira ao limbo dos esquecidos
Qual mendigo ensandecido imploro aos céus
Migalhas de contentamento, restos de prazeres
E alegrias que os que muito tem não usem mais
E assim desolado sonho com um punhado de amizade
Sacado do fundo da alma de alguém mais do que eu abastado
Há malditos, malditos...
que me olham e não me enxergam
Me ouvem mais não me escutam
E assim decorrem meus dias
Em meu canto a espera da luz que não vem
E a única dádiva que me concede o tempo
É a certeza da morte que os igualara a mim
Em carniça podre servidos aos vermes
Legítimos senhores da justiça pois que
A todos acolhem sem cerimônia ou
Discriminação
(AeSSeCê)
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