Quando toca-me os lábios me deixas na boca
O gosto do vinho... Do pecado...
Sou um pagão perdido em teu paraíso
Um louco fugindo para o hospício
Ardendo na febre da paixão...
Inundam minha garganta embriagando-me de desejo...
De onde sorvo o viçoso néctar de tuas entranhas quentes
Que brota generoso denunciando teu êxtase...
Que espelham meu olhar guloso...
Como um animal a banhar sua cria...
Viciante saliva que inebria-me e entorpece...
Sou em ti viciado...
Desse vicio dependente...
Uma desvairada alma escrava e tua...
Para sempre...
(AtsoC ErdnaxelA)
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