Queria ser AR, brisa, vento que sopra veloz
A espalhar nos campos teu perfume embriagante
Impingindo às rosas a tua sublime essência
Queria ser FOGO, para queimar-te de paixão
Com mil línguas para lamber-te
Um HEPHAESTOS à habitar teu incandescente ser
Queria ser ÁGUA e precipitar-me qual chuva
Em gotas por sobre tua pela ardente
Evaporar e voltar novamente a te molhar...
Num vai e vem constante
Saciando tua sede de amante...
E qual rio caudaloso passear por entre
As curvas sinuosas de teu corpo
Desaguando em teu oceano de prazer...
Queria ser TERRA e debulhar-me em flores
No passear de teus pés de ninfa...
Acolher teu corpo de fêmea em meu leito
Envolvendo-te em meus braços
Saciando-me da fome que te tenho
(AtsoCErdnaxelA)
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