quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Paradoxo...

Cobre ó lua a tua brilhante face
Que reflete a imagem que teima
Assaltar meus sentidos libertando
Lembranças trancadas nos porões
De minha sofrida memória...

Deixa-me sozinho impregnado do
Cheiro da solidão soprado pelos
Dragões disfarçados de moinhos
Onde travo quixotescas batalhas
Contra a saudade que me adentra
Por portais clandestinos...

As poucas nuvens de esquecimento
Que se formam a partir do vapor de
Minhas lagrimas e tentam em vão te
Ocultar cai como chuva alimentando
O amor plantado em meu coração...

(AlexSimas)

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