quarta-feira, 16 de abril de 2008

Eternas Rosas.


Contemplo-te Rosa...
Agora morta, marcando o livro que lhe guarda...

Busco-te Rosa...
Pétalas secas, vida presa entre letras...

Choro-te Rosa...
A mão que ti colheu, enxuga agora as lagrimas de sua própria tristeza...

Pergunto-te Rosa...
Qual tua culpa por tanto perfume e beleza?

Entenda-me Rosa...
Por amar te colhi, como presente te usei...

Perdoe-me Rosa...
Te sacrifiquei por comparar-te a quem tanto amei.

(AlexSimas)

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