sexta-feira, 5 de junho de 2009

Vício...

Vício...

Você experimenta antes mesmo de nascer
Suave e sereno ele traspassa pele e músculos
Carne, sangue e nervos dominando você
Depois que você nasce ele é a primeira coisa
Que você prova e a cada dia de sua infância
Te aplicam doses cavalares

Por mais que você coma dele
Sua fome nunca sacia
Por mais que você beba dele
Sua sede nunca passa

Por mais que você receba
Por mais que você distribua
Ele nunca acaba

Mesmo sendo chama que arde sem queimar
Não importa o quão queimado você foi
Você sempre quer mais

Paradoxal como a beleza de um cavalo selvagem
E a doce serenidade de um urso panda

As razões que ele carrega
A própria razão desconhece
Ele não precisa se explicar
Ele só precisa existir

Que se dane se um dia ele doeu
Machucou... Feriu... Ardeu...
Eu sempre vou querer mais
Eu sempre vou querer Amar!

(AlexSimas)

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