Minha Culpa, Minha Única Culpa
Entreguei-te minha vontade
Minha luta, força e fadiga
Dei-te tudo de mim
Tudo que sou...
Tudo que sei...
Desisti de mim para viver para ti
Idolatrei-te e te fiz minha musa
Te deleguei minha felicidade
Amei-te acima de deuses e da razão
Subi aos céus e desci a infernos
E com seus habitantes dancei
Entreguei-me a loucura
Adoeci de paixão
Nada me importava
Para tua felicidade eu vivia
Meu fardo não pesava
Minha cruz não doía
E assim foi através das noites...
...E dos dias
Cegou-me o brilho de teu falso amor
O que pensei ser jóia era bijuteria
Vi mel onde só havia sal
Mendiguei por tuas verdades
Pagasses-me com promessas e juras
Tão falsas quanto o beijo de Judas
De nada te culpo, perfídia
Sou eu único culpado
Culpado por acreditar-te
Culpado por idolatrar-te
Culpado por querer-te feliz
Culpado por te Amar
A mim nada deves
Nem as lágrimas que verto
Ou a dor que carrego
A ti só cabe a certeza
De ter sido amada
Como dante ser algum...
... Jamais o foi
(AlexSimas)
3 comentários:
Lindo poema de amor...adorei.
A mim nada deves
Nem as lágrimas que verto
Ou a dor que carrego
A ti só cabe a certeza
De ter sido amada
Como dante ser algum...
... Jamais o foi
Lindo
Beijinhos
Sonhadora
Acompanho teu blog há algum tempo. Teus poemas são puro sentimento, dá pra fechar os olhos e sentir seu coração pulsando...Dá pra ver as cores, sentir as texturas, os aromas, os sabores...
Parabéns!!
Te admiro cada dia mais.
Olá Alexandre! Hoje é quarta-feira, uma correria. Não repare em minha visita relâmpago, mas venho lhe convidar para ler o novo capítulo de “O Diário de Bronson (O Chamado)” e deixar o seu comentário.
Retornarei com melhores modos e mais tempo. Tenha uma ótima semana. Abraço do Jefhcardoso!
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